07
de
abril
de
2014 | às
7:36 am | Postado por:
Leandro Miranda |
Cada
dia vai ficando mais evidente a prepotência que marca o domínio do
grupo Sarney. A verdade é que, nesses 50 anos, o senador Sarney comandou
muitas operações de humilhações impostas contra aliados e adversários.
Todos lembram como o senador Cafeteira
foi transformado, na reta final da eleição de 1994, em suspeito de
ASSASSINATO, para que a filha Roseana pudesse “vencer” uma eleição que
na realidade não venceu. Foi o famoso caso Reis Pacheco. O morto, por
sua vez, apareceu bem vivo antes do dia da eleição e desmentiu em pessoa
a farsa.
Contra Jackson Lago, os ataques foram
feitos anos a fio, com um ódio incomparável. Até insinuações de ligações
de Jackson com o tráfico de drogas foram feitas. E ninguém deve
esquecer as publicações diárias de fotos destinadas a difamar, como uma
em que, aparentemente, Jackson estava atrás das grades.
Mas um fato que às vezes fica
despercebido veio à tona com o episódio da “desistência” de Luís
Fernando. A humilhação se estende também aos aliados, que são tratados
impiedosamente logo que descartados como “chupa de laranja”.
Luís Fernando foi obrigado a desistir
por força dos gritos e humilhações que sofreu nas mãos de Roseana. A
declaração cruel do senador João Alberto, segundo o qual Luís Fernando “amarelou“, é mais uma prova da truculência como método de ação política do último coronelismo brasileiro.
Essa página triste se soma a outras
recentes. Por exemplo, o desrespeito a Arnaldo Melo – tratado como
inimigo – e a ordem para Washington “aceitar” uma vaga no Tribunal de
Contas, onde passará o resto da vida respondendo a um processo para
tirá-lo do cargo.
Assim, com prepotência e humilhações, o
senador Sarney e sua filha construíram as condições para o fim desse
mando ditatorial, que caminha para um fim melancólico.
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