Campanha de vacinação teve início nessa quinta-feira (1°).
Estado quer se manter na zona livre da febre aftosa com vacinação.
Mesmo com o título de 'zona livre', alguns criadores resistem em vacinar os animais. No ano passado, por exemplo, foi preciso que um promotor de Justiça reunisse 51 dos 1.101 proprietários de rebanhos de Codó para explicar a quais punições a falta de vacinação pode levar, como pena de um a quatro meses de prisão, de acordo com a Lei.
O rebanho maranhese já ultrapassa os sete milhões de cabeças de gado e, em Codó, é estimado em 91.366, segundo a Sagrima. Para o diretor-geral da Agência de Agropecuária do Maranhão (Aged) Fernando Lima, a vacinação deste ano tem uma importância maior porque é preciso que o estado se mantenha na zona livre da febre aftosa com vacinação.
"Esse status de livre de febre aftosa com vacinação, essas etapas da campanha de vacinação, passa a ter maior importância, além da vacinação e da busca de inadimplentes. Para se ter uma ideia, estaremos fazendo o monitoramento da eficiência e da qualidade da vacina. Estaremos fazendo a sorologia nos animais pra ver a qualidade da imunidade nos animais", explicou.
O diretor explicou também que fiscalização será diferente este ano. "Através do teste, a gente vai saber se houve realmente de fato a vacinação, se o criador fez a vacinação ou se não fez. Então, o que nós iremos buscar é justamente isso, se a pessoa foi lá só e comprovou ou se de fato ela foi realizada. Esse vai ser o monitoramento, a partir do segundo semestre a gente vai na busca desse pessoal", acrescentou Lima.
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