08
de
abril
de
2014 | às
2:03 pm | Postado por:
Leandro Miranda
Ignorada
durante toda a gestão de Roseana Sarney (PMDB), a ala governista do PT
maranhense já admite abertamente a hipótese de candidatura própria;
discutindo, inclusive, a formação de uma chapa majoritária para as
eleições de outubro.
Ontem, em reunião na casa do
ex-vice-governador Washington Oliveira, ficaram definidas as
pré-candidaturas de Genilson Alves para o governo do Estado e do
presidente do partido, Raimundo Monteiro, para o Senado Federal. Os dois
são apoiados pela bancada na Assembleia Legislativa e contam com a
simpatia das alas dissidentes da legenda.
De acordo com Monteiro, a relação com o
grupo Sarney está sendo discutida no momento. Na minirreforma anunciada
na semana passada, a governadora varreu todos os representantes do PT do
secretariado. A decisão provocou uma crise ainda maior na difícil
aliança com o PMDB no Maranhão, podendo culminar no rompimento
definitivo entre os dois partidos no estado.
Os petistas também não aceitam qualquer
aproximação com o PSDB. Na semana passada, após o anúncio da
pré-candidatura de Edinho Lobão (PMDB) a governador, integrantes do
grupo Sarney indicaram o nome de João Castelo (PSDB) para o senado, em
uma chapa que o PT poderia indicar o candidato a vice.
Para Raimundo Monteiro, a proposta de
flerte com o PSDB é ridícula. Segundo ele, a prioridade do PT maranhense
é reeleger a presidente Dilma Rousseff (PT), o que inviabiliza qualquer
aproximação com os tucanato maranhense.
A proposta de candidatura própria será
apresentada ainda esta semana ao Diretório Nacional do PT. O partido
também cogita apoiar o nome do ex-presidente da Embratur, Flávio Dino
(PCdoB), para o governo do Estado.
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