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Segundo os candidatos, os ares-condicionados apresentaram defeitos e não funcionaram em algumas salas dos pisos nove e dez da faculdade, o que acabou sendo alvo de muitas reclamações e desistências. "Decidimos não fazer a prova, porque as salas viraram verdadeiras saunas, e a coordenação pediu que nós fizessemos a prova mesmo assim", conta o candidato Jhonatas Ferreira Rodrigues.
De acordo com outro candidato, Jorge Campos, os fiscais tentaram realocar as pessoas para novas salas, e informações da prova teriam vazado por causa disso. Ele relata, ainda, que houve uma dificuldade para que os candidatos saíssem do prédio onde estavam sendo realizados os testes, porque os fiscais, mesmo com o tumulto, tentaram dar continuidade à realização da prova.

salas da Estácio de Sá. (Foto: Arnaldo Bandeira)
"Peguei o avião de São Paulo até Fortaleza, viajei 20 horas de carro até aqui e agora não sei o que fazer", lamentou a candidata Jordana Alves Albuquerque.
Josiane Moraes, candidata da sala 252, também reclamou das salas sem ar-condicionado. "Como as janelas são fixas, não tiveram como abrir. Alguns candidatos chegaram a passar mal. Havia um cheiro de tinta insuportável", conta.
O concurso foi organizado pela Fundação Carlos Chagas, que, ainda, não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Um total de 31.324 candidatos fizeram inscrições.
Em nota, a Faculdade Estácio/São Luís informou que o prédio foi locado para a Fundação Carlos Chagas e que foi entregue em perfeito estado, após vistoria realizada nesse sábado (3) pela equipe de manutenção da Faculdade. Informou, ainda, que após detectar uma pane elétrica, enviou uma equipe técnica.
Leia a íntegra da nota:
A respeito da realização das provas do concurso do TRT, neste domingo, dia 04.05, a Faculdade Estácio São Luís esclarece que:
1. O prédio foi locado para a Fundação Carlos Chagas;
2. Uma vistoria foi realizada na véspera do concurso, dia 03.05, pela equipe de manutenção da Faculdade, sendo o prédio entregue em perfeito estado e condições para a realização do certame;
3. Assim que detectada a pane elétrica, uma equipe técnica foi acionada para restabelecer o funcionamento da distribuição de energia do prédio;
4. Quanto às demais questões relativas à realização das provas, a responsabilidade é exclusivamente da Fundação Carlos Chagas.
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